domingo, 25 de novembro de 2018

VIDIGUEIRA GRANDE ESCOLHA, TINTO, 2014


(prova: 25NOV2018)
Alentejo – Denominação de Origem Controlada
Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito
Casta(s): Trincadeira e Alicante Bouschet
Graduação: 14,5º
Preço: 10,00 € (de supermercado)
Muito bom. RECOMENDO!

Na senda das grandes escolhas, eis que... Mais um Grande Escolha! Este, da Vidigueira.
Vinho que estagiou 12 meses em barricas de madeira de carvalho francês e americano, apresenta aroma muito frutado e com um leve toque a madeira, próprio do seu estágio. É encorpado qb e, simultaneamente, muito macio. Final médio/longo e agradável.
Quantificando:
- Aspeto - 8
- Olfato - 8
- Paladar:
            - Intensidade – 7
            - Qualidade – 8
            - Persistência – 7
- Qualidade/preço – 8
AVALIAÇÂO GLOBAL – 7,7

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

APANHA DE MEDRONHO & RESULTADO




(17NOV2018, Luzianes Gare, Odemira)


AGUARDENTE DE MEDRNHO! Mais um gostinho pessoal, meu.
Mas, para chegarmos à aguardente, alguém tem de apanhar os medronhos…
E é por isso que, todos os anos, tento dar o meu contributo.
Tenho a sorte de possuir familiares em zona de bom medronho e com a tradição de todos os anos produzirem, igualmente, boa aguardente.
 E é neste contexto que, mais uma vez, passei um dia a apanhar medronho, em família e pleno convívio. É sempre um dia muito bem passado!
Apanhado o fruto, agora é deixá-lo fermentar, para depois ser então destilado, ainda por processos absolutamente tradicionais.

RESULTADO I: Por norma, uma aguardente de excelência! Pura aguardente de medronho, sem qualquer mistura.
RESULTADO II (e não menos importante): O meu contributo garante-me, também por norma, que a dita aguardente não me falte em casa, todo o ano!

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

COTEIS GRANDE ESCOLHA, TINTO, 2017


(prova: 15NOV2018, como acompanhamento da receita “Alcatra ao Alhinho”)

Vinho Regional Alentejano
Herdade dos Coteis, Moura
Casta(s): Syrah e Touriga Nacional
Graduação: 16º
Preço: 10,00 € (de supermercado)

Excelente. Absolutamente, RECOMENDO!

Sendo alentejano e da Herdade dos Coteis, deita a baixo qualquer minha tentativa de imparcialidade. Falamos da minha região e dos meus produtores preferidos!
Vinho com estágio em madeira de carvalho, apresenta aroma bastante frutado. É encorpado e complexo mas, simultaneamente, muito macio. O seu final, é longo, intenso, e pede sempre mais!
Quantificando:
- Aspeto - 8
- Olfato - 9
- Paladar:
            - Intensidade – 8
            - Qualidade – 10
            - Persistência – 9
- Qualidade/preço – 10

AVALIAÇÂO GLOBAL – 9

terça-feira, 20 de novembro de 2018

ALCATRA AO ALHINHO, COM GUARNIÇÃO DE EXCELÊNCIA (4 PAX)


(M. Ambrósio)
Para os bifes:
- 4 bifes grandes de Alcatra
- Azeite
- Sal qb
- Pimenta qb
- 6 dentes de alho, laminados
Num tacho largo e o azeite, aloura-se o alho e juntam-se lhe os bifes (previamente temperados com o sal e a pimenta), fritando-os, não em demasia.
Para as migas:
            - pão duro alentejano, demolhado
            - 1 cebola pequena, picada
            - 1 dente de alho, picado
            - 100 g de tomate maduro, picado
            - 50 g de presunto picado
            - 50 g de cogumelos, picados
            - Azeite qb
            - Sal qb
Também num tacho largo, o azeite, aloura-se a cebola e o alho, acrescenta-se o presunto e os cogumelos e, pouco tempo depois, o tomate, deixando refugar. Por fim, adiciona-se o pão e envolve-se tudo muito bem, até se conseguir uma pasta homogénea. Tempera-se com o sal e, em lume brando, vamos deixando secar, até as migas adquirirem a consistência desejada.
Para os ovos de coentrada:
            - 4 ovos
            - Coentros picados qb
            - Sal qb
            - Pimenta qb
            - Um fio de azeite
Numa frigideira, com um fio de azeite, vertem-se os ovos e polvilha-se a gema com sal, pimenta e os coentros. Deixa-se cozinhar até as gemas alcançarem o grau de cozedura apreciado.

200 g de batatas, às rodelas
Servem-se fritas, em azeite ou óleo vegetal.
E pronto! Não esquecendo a tal pitada de amor em tudo isto, aqui chegados, temos a Alcatra ao alhinho pronta a servir.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

AÇORDA DE GALINHA (4 PAX)



(M. Ambrósio)

½ galinha do campo
½ chouriço
1 cebola
1 folha de louro
300 g de grão de bico cozido
250 g de batatas
1 cenoura
5 ovos
400 g de pão duro, fatiado
Meio pimento verde
 dentes de alho
Coentros qb
Azeite qb
Sal qb
Coze-se a galinha (partida em pedaços pequenos) e o chouriço, durante 30 minutos, em água, sal, a cebola e a folha de louro (reserva-se a água da cozedura no final)
A meio da cozedura, acrescentam-se as batatas, partidas aos cubos, e a cenoura. Posteriormente, 4 ovos e, quase no final, acrescenta-se o grão, previamente cozido.
Entretanto, numa tigela larga, com o fundo coberto de azeite, pisam-se os dentes de alho, o pimento e os coentros, igualmente, uma pitada de sal e a, inevitável, pitada de amor. Junta-se 1 ovo e mistura-se bem.
Terminado todo o processo da cozedura, verte-se a água da mesma na tigela e miga-se-lhe o pão duro, fatiado.
A galinha, as batatas, os grãos e os ovos, são servidos à parte.
Está feito! Bom proveito.
Para beber: Sugiro vinho branco maduro, semi-fresco.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

CAFÉ-RESTAURANTE TOI FAROIS, PORTO PELES, BEJA

09NOV2018, com direito a uns grelhados de porco preto, num dos meus locais de eleição para o efeito. No TOI FAROIS!
Este espaço, conheço-o de ginjeira! Sei bem sempre ao que vou. E nunca me defrauda.
Sei que dispõe de outras iguarias regionais, mas são realmente os grelhados de porco preto que fazem aquela casa, sempre carninha de primeira qualidade, temperada à pedra de sal e no ponto.
Da guarnição, destaca-se a salada de tomate, também uma verdadeira maravilha.
O vinho da casa e as suas sangrias, apresentam nível satisfatório.
De ambiente familiar e quase sempre lotado (recomenda-se prévia reserva), apresenta uma decoração simples e bem conseguida, que satisfaz quem o frequenta. Igualmente, atendimento simpático e afável, em contexto familiar.
As sobremesas que habitualmente propõe, cumprem, sem deslumbrar.
O que deslumbra no epílogo da refeição é uma certa que garrafinha verde que, para quem sabe da sua existência, lá requisita a sua comparência e se delicia com o remate final daquela ‘água de fogo’ (leia-se, aguardente de medronho).
O tempo de espera varia muito e tende para ser algum.
O preço… Para mim, acho que vale o que se come. Mas sei que nem toda a clientela pensa assim…
Avaliando (1 - 10):
- Espaço: 7
- Serviço: 9
- Entradas: 6
- Qualidade dos pratos principais: 10
- Bebidas da casa: 7
- Sobremesas - 6
- Preço - 6
AVALIAÇÃO GLOBAL: 8 (7,3 de média entre os parâmetros apreciados, mas só porque, certamente, me enganei na avaliação de algum deles!)
RECOMENDO!






sexta-feira, 9 de novembro de 2018


COUTEIRO MOR Signature, TINTO, 2015
(prova: 06NOV2018, como acompanhamento da receita “Lombinhos de porco à portuguesa”)

Vinho Regional Alentejano
Herdade do Menir, Montemor-o-Novo
Casta(s): Alicante Bouchet, Touriga Nacional, Aragonez
Graduação: 14º
Preço: 5,00 € (de supermercado)

Bom. Recomendo.
Trata-se de vinho alentejano e, logo aí, ganha a minha apreciação. De longe, são os meus preferidos!
Vinho com estágio, sente-se-lhe um leve aroma madeira. Intenso, com degustação em crescendo, apresenta um final longo.
Quantificando:
- Aspecto - 7
- Olfato - 7
- Paladar:
            - Intensidade – 7
            - Qualidade – 7
            - Persistência – 7
- Qualidade/preço – 6
AVALIAÇÂO GLOBAL – 6,8


Lombinhos de porco à portuguesa (4/6 pax)
(M. Ambrósio)
2 lombinhos de porco
400 g de batatas
150 g de cogumelos laminados
150g de pickles
Massa de alho
Massa de pimentão
1 dl de vinho branco
1 folha de louro
1dl de azeite
1 colher de sopa de banha de porco
Sal qb
Pimenta qb
Piri-piri qb
Coentros picados

Partem-se os lombinhos aos cubos e temperam-se com o sal, a pimenta, o louro, o piri-piri, a massa de alho, a massa de pimentão e o vinho branco (e a tal pitada de amor!). Deixa-se marinar, pelo menos, 1 hora.
Depois, preferencialmente num tacho de barro, no azeite e na banha, fritam-se os cogumelos. A meio da fritura, acrescenta-se a carne.
Entretanto, fritam-se as batatas, aos cubos. Salgam-se e reservam-se.
Com a carne praticamente confecionada e o molho apurado, acrescentam-se os pickles. Em seguida as batatas. Finalmente, os coentros picados. Envolvem-se bem todos os ingredientes.
Mais 2 ou 3 minutos em lume brando, e está feito!

Sugestão de acompanhamento: Salada mista de tomate e verduras a gosto. 
Para beber: Sugiro vinho tinto maduro, preferencialmente, da região do Alentejo

JOAQUIM COSTA VARGAS, BRANCO, 2017
(prova: 05NOV2018, como acompanhamento da receita “Rico Bacalhau”)

Vinho Regional Alentejano
Herdade das Assentes de Baixo, Cuba, Região Demarcada da Vidigueira
Casta(s): Antão Vaz
Graduação: 13º
Preço: 4,50 € (de supermercado)

Agradável branco. Recomendo.
Tratando-se de um monocasta Antão Vaz, a sua qualidade faz jus a isso mesmo, e em nada deslustra a boa reputação da generalidade dos vinhos brancos da região demarcada da Vidigueira, produzidos à base da Antão Vaz.
De sabor e olfato com alguma intensidade, apresenta-se frutado e volumoso.
Refrigerado (aconselho), ganha leveza.
Quantificando:
- Aspecto - 7
- Olfato - 7
- Paladar:
            - Intensidade – 6
            - Qualidade – 7
            - Persistência – 6
- Qualidade/preço – 6
AVALIAÇÂO GLOBAL – 6,5

terça-feira, 6 de novembro de 2018


Rico Bacalhau (4/6 pax)
(créditos: M. Ambrósio)


500 g de Bacalhau, desfiado
300 g de batata frita palha
100 g de miolo de camarão cozido (pequeno)
4 camarões grandes
1 alho francês
1 cebola, tamanho médio
3 dentes de alho
1 folha de louro
2 cenouras raladas
1dl de azeite
500 ml de molho bechamel
200ml de natas
100 g de queijo ralado
Sal qb
Pimenta qb
Piri-piri qb

Coze-se o bacalhau e reserva-se.
Numa frigideira/tacho largo, refoga-se, no azeite, o louro, a cebola, o alho francês e os dentes de alho (excepto o louro, tudo picado grosseiramente).
Junta-se-lhe a cenoura, o miolo de camarão e o bacalhau, e deixa-se apurar mais um pouco.
Segue-se a adição da batata palha. Misturam-se com o preparado anterior e mantemos sobre lume brando, mexendo com frequência, até o preparado adquirir uma consistência pastosa.
Acrescentamos então o molho bechamel e as natas, envolvendo tudo muito bem.
Temperamos a gosto, com sal, pimenta, piri-piri e uma pitada de amor.
Em seguida, verte-se o preparado para um tabuleiro adequado para ir ao forno e polvilha-se com o queijo ralado. Dispõem-se os camarões grandes (previamente salgados) por cima.
Leva-se ao forno, até o queijo derreter e gratinar.
Et voilá! Rico Bacalhau pronto!

Sugestão de acompanhamento: Salada mista de tomate e agrião
Para beber: Sugiro vinho branco maduro, bem fresquinho

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

RESTAURANTE ALENTEJANO, MOREANES, MÉRTOLA


A 1ª publicação do meu Blogue cai sobre o Restaurante Alentejano, de Moreanes, concelho de Mértola e distrito de Beja.
Dia 27OUT2018, foi dia de visita à IX Feira da Caça de Mértola. Chegada a hora de jantar, e perante a lotação esgotada da generalidade dos restaurantes de Mértola, surgiu ali a oportunidade para experimentar o Restaurante Alentejano, em Moreanes, do qual já ouvira falar e detinha boas recomendações. E lá fomos nós, um grupo de 7 - 4 adultos e 3 crianças/adolescentes. As espectativas eram elevadas!
Mas, terminada a experiência… Pura desilusão!
Foi um verdadeiro "entrar a matar e acabar a morrer".
A satisfação da receção do grupo, sem reserva prévia.
Sala aconchegante e com decoração bem conseguida.
Ementa com pratos da região e de caça, prometendo algo de diferente.
Mas depois…
Depois deparámo-nos com um proprietário prepotente, sempre tentando 'gracejar', chegando mesmo a roçar a má educação.
Com falhas no solicitado (as bebidas chegaram a prestações; a sopa não foi servida, a pretexto de ter azedado)
Entradas propostas muito pobres (1 único queijinho!)
Pratos principais bem confecionados mas sem algo capaz de os elevar acima do 'bom'.
Vinho da casa (tinto) desiludiu (tratando-se de um restaurante regional alentejano, pedia-se, o mínimo, que fosse alentejano… Não era!).
A par de tudo isto, completa desorganização do serviço à mesa, extrema morosidade e até, calcule-se, uma verdadeira luta para procedermos ao pagamento da conta!
Salvaram-se as sobremesas e o valor da conta - A baixo do preço médio que estou habituado a pagar por uma refeição para as mesmas 7 pessoas.

Avaliando (1 - 10):
- Espaço: 6
- Serviço: 3
- Entradas: 3
- Variedade da ementa: 7
- Qualidade dos pratos principais: 6
- Bebidas da casa: 5
- Sobremesas - 7
- Preço - 7
AVALIAÇÃO GLOBAL: 5,5

NÃO RECOMENDO